segunda-feira, 25 de outubro de 2010





















História do Hino da Umbanda



iu a luz divina

Com todo seu esplendor

é do reino de Oxalá

Onde há paz e amor.

Luz que reflectiu na terra

Luz que reflectiu no mar

Luz que veio, de Aruanda

Para tudo iluminar.

A Umbanda é paz e amor

É um mundo cheio de luz

É a força que nos dá vida

e a grandeza nos conduz.

Avante filhos de fé,

Como a nossa lei não há,

Levando ao mundo inteiro

A Bandeira de Oxalá !

Levando ao mundo inteiro

A Bandeira de Oxalá !




Muitos já ouviram ou cantaram o Hino da Umbanda, um hino que fala de Paz e de Amor, este Hino faz com que todos nós fiquemos arrepiados de emoção sempre que é cantado.

Agora o que muitos Umbandistas não sabem, é que o Hino da Umbanda foi composto na década de 60, por um cego, que em busca da sua cura foi procurar a ajuda do Caboclo das Sete Encruzilhadas. Embora não tenha conseguido a cura por ser sua cegueira cármica, apaixonou-se pela religião e criou o hino da Umbanda, foi a sua forma de mostrar que poderia ver o mundo e nossa religião de outra maneira. Apresentou o hino ao Caboclo das Sete Encruzilhadas que gostou tanto que resolveu apresenta-lo como Hino da Umbanda, o qual em 1961, no 2º Congresso de Umbanda, presidido pelo Sr. Henrique Landi, foi oficializado para todo Brasil.


SOBRE O COMPOSITOR


José Manuel Alves


J. M. Alves o compositor do Hino, nasceu em 05/08/1907 em Monção, Portugal, dos 12 aos 22 anos tocou clarinete na Banda Tangilense, na sua cidade natal. Em 1929, veio para o Brasil, residindo no interior do estado de São Paulo. No mesmo ano, mudou-se para a capital Paulista, ingressando na Banda da Força Pública, onde ocupou vários postos, aposentando-se como capitão. Ao longo da sua carreira compôs diversas músicas, as quais foram gravadas por grandes interpretes da música brasileira como: Irmãs Galvão, Osni Silva, Ênio Santos, Grupo Piratininga, Carlos Antunes, Carlos Gonzaga e até a Banda da Força Pública de São Paulo que gravou a marcha “Pela Pátria”.

Para a Umbanda, e para vários Terreiros compôs diversos pontos gravados por diversos intérpretes, como por exemplo, “Saravá Banda” gravado em 1961 por Otávio de Barros, “Prece a Mamãe Oxum” gravado em 1962 pela cantora Maria do Carmo. Alguns pontos cantados compostos por J.M. Alves: “Pombinha branca” (com Reinaldo Santos), “Ponto de Abertura” (com Terezinha de Souza e Vera Dias), “Ponto dos Caboclos”, “Prata da Casa”, “Prece a Mamãe Oxum”, “Xangô Rolou a Pedra”, “Xangô, Rei da Pedreira”, “São Jorge Guerreiro”, “Saravá Oxóssi”, “Homenagem à Mãe Menininha” (c/ Ariovaldo Pires), Saudação aos Orixás, além do Hino da Umbanda.


IMPORTANTE SABER:

DEVEMOS ESTAR COM A MÃO DIREITA NO PEITO ENQUANTO CANTAMOS O HINO, esse é o sinal de amor e respeito que devemos ter pela religião.


fonte: http://umbandaxe.blogspot.com/

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